Extensão da curva dos contratos sobre eletricidade ao Ano+6 e Ano+7.

Comunicados de imprensa

No próximo dia 8 de Janeiro o OMIP lançará para negociação e registo contratos de futuros sobre eletricidade com vencimento a 6 anos (Ano+6) e 7 anos (Ano+7). As novas maturidades são extensíveis a todos os contratos de futuros sobre eletricidade listados no OMIP (Base, Pico, Solar, Forward, Swap). Todos estes produtos têm a posterior compensação e liquidação na OMIClear.

A extensão da curva até ao Ano+7, que pressupõe a possibilidade de negociar em 2019 o contrato anual com vencimento em 2026, abrange os contratos sobre eletricidade, nas zonas portuguesa, espanhola, francesa e alemã, e vem dar resposta ao crescente interesse manifestado pelos agentes. Irá permitir conjugar a realidade das necessidades de financiamento de projetos de energias renováveis, que implicam compromissos em prazos cada vez mais longos (Power Purchase Agreements - PPA), e o grande volume de licenças renováveis atribuídas, nomeadamente em Portugal e Espanha. Estes contratos PPA de compra e venda de energia elétrica, associados ao financiamento dos parques produtores, têm prazos que abrangem, tipicamente, períodos iguais ou superiores a 10 anos. O lançamento de contratos a 7 anos e a publicação dos respetivos preços de referência permite aos agentes dispor de ferramentas adicionais no desenvolvimento dos seus projetos no mercado de energia elétrica.

O lançamento destes novos produtos representa o compromisso do OMIP e da OMIClear no desenvolvimento de soluções inovadoras, adaptadas à crescente importância que a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis tem nos sistemas energéticos. Jorge Simão, COO do OMIP, refere que ”o OMIP irá prosseguir o trabalho de ampliação do prazo da curva de futuros de energia elétrica, tendo como objetivo adaptar a sua oferta às necessidades do mercado, nomeadamente no financiamento de projetos de energia renovável”. “As duas empresas continuarão a colaborar no sentido de desenvolver soluções de encontro às necessidades dos agentes que participam no mercado elétrico”, acrescentou Pablo Villaplana, COO da OMIClear.